Chichilas, dos Andes para o mundoRevista Coleção Bichos em Casa
Ano 01, nº 04
Com pêlo macio e jeito simpático, as Chinchilas conquistaram seu espaço como animais de estimação.
Elas são daquele tipo de animal que é difícil olhar e não ter vontade de passar a mão, nem que seja só para saber se seus pêlos são também macios como são bonitos. E não há decepção: a pelagem da Chinchila é tão deliciosa e a sua carinha tão simpática, sempre mexendo o focinho, que se tornou irresistível para quem gosta de animais.
Originárias da América do Sul, mais precisamente das regiões próximas a Cordilheira dos Andes, as Chinchilas são mamíferos roedores, primas dos hamsters, ratos e esquilos. Quando os espanhóis chegaram aquela parte do continente, as tribos locais já conviviam com elas como animais domésticos.
Os índios Chinchila, que deram nome aos roedores, viviam da carne e dos pelos dos bichinhos. Os colonizadores europeus logo perceberam o valor da pele das Chinchilas e começaram a fazer casacos para vender no Velho Continente.
Para se ter uma idéia, são necessários cerca de 100 animais (!) para confeccionar um casaco na altura do joelho e seu preço pode atingir US$ 100 mil (aproximadamente R$ 260 mil).
Naquela época, como ainda não havia criadouros de Chinchilas, a exploração e o comércio dos animais selvagens foram bastante nocivos a espécie, tanto que hoje ela é considerada praticamente extinta em seu habitat natural.
Foi somente no início do século passado que as tentativas de reprodução do animal em cativeiro deram resultados positivos. O responsável por isso foi um engenheiro estadunidense de nome Mathias Chapman, que se apaixonou pelas Chinchilas ao ganhar uma de um índio, em 1918, quando trabalhava no Chile. Ele então capturou uma dezena de animais e os levou para os Estados Unidos, conseguindo adaptá-los ao cativeiro e disseminando-os pelo mundo.
Todas as Chichilas existentes são provavelmente descendentes daquelas 10 que Chapman capturou e criou. Hoje existem criatórios em diversas partes do mundo, alguns voltados para a extração de peles e outros especificamente para o mercado de animais de estimação. No Brasil a maior parte dos criadores - e também do comércio relacionado - está concentrada nos estados do suI e sudeste, devido a necessidade de temperaturas mais amenas ou baixas.
Nem rato nem coelho - quem não sabe nada sobre as Chinchilas e as vê pela primeira vez fica imaginando "que bichinho e aquele, afinal?" Elas lembram um pouco os coelhos, mas tem um rabinho comprido e peludo como os esquilos e o comportamento noturno dos ratos.
A verdade é que elas não são "raças" de um outro tipo de pet, mas sim uma espécie diferente, que, mesmo com características comuns aos "primos", tem muitas particularidades. A primeira é que são naturalmente de clima frio, dai o grande valor de sua pele além de extremamente macia e aveludada, é bem quentinha e confortável.
Aqui vale um parêntese sobre a indústria de peles animais. O grande porém é que, ao contrário de bois e carneiros, não se aproveita a carne da chinchila,o que faz com que elas sejam mortas apenas para que se façam casacos de seus peloso um pouco cruel demais do ponto de vista de quem ama e defende os animais e tem o mínimo de bom senso.
Por essas características, elas são muito sensíveis ao calor. O ideal é que vivam em cidades com temperaturas que não ultrapassem muito 26°C. Uma solução para outros ambientes ou dias de muito calor, como os que temos no Brasil durante o verão, é ligar um ventilador próximo da toca ou deixar o ar-condicionado ligado. Do contrário elas podem ficar doentes até morrer.
Mesmo não sendo um animal da fauna silvestre brasileira, as Chinchilas podem criadas em nosso país sem riscos de equilíbrio ecológico. Isso porque, por elas serem vegetarianas, não são predadoras de nenhum outro pequeno animal.
gestação
Na maioria das vezes, as chinchilas atingem a maturida
de sexual aos seis meses de idade. As fêmeas entram no cio a cada 28 dias, e o cio pode durar até cinco dias, aproximadamente.
Quando a fêmea está no cio, possui um formato anatômico e está fisiologicamente pronta (os órgãos genitais devem estar bem limpos, sem nada que impeça o orifício vaginal) para acasalar. Em alguns casos, é fácil identificar esse período, pois algumas apresentam um inchaço e uma cor mais avermelhada na vagina.
Quando a fêmea está no cio, o macho fica “alvoroçado” e corre atrás dela abanando o rabinho e emitindo um som específico de cópula. A fêmea é bastante receptiva a ele durante o cio e logo depois do parto, por um período aproximado de 36 horas. É aconselhável separá-los assim que nascerem os filhotes, pois as fêmeas costumam rejeitá-los e, também, não é recomendável que cruzem logo em após ela de ter dado à luz.
Gestação
O tempo de gestação das chinchilas é de 111 dias e podendo ocorrer em qualquer época do ano, mas alguns criadores dizem que o período de maior fertilidade é durante o inverno. No primeiro mês de gravidez, as fêmeas perdem de cerca de 30g de seu peso. A partir do segundo mês, o quatro se inverte e elas chegam a engordar até 60g, chegando a atingir de 120 a 180g nos últimos meses. Dez dias antes do parto, elas perdem 30 g.
Além do aumento de peso, você poderá observar outras mudanças. No caso da primeira gestação, observe o crescimento dos bicos dos mamilos – que surgem somente quando engravidam da primeira vez. Os mamilos e as glândulas mamárias ficam inchados e avermelhados. É fácil notá-los até mesmo assoprando os pêlos na região lateral. Quando maiores eles forem ficando, mais próximo está o dia do parto. Da segunda gravidez em diante, os mamilos já estarão formados e só poderá ser observando o aumento e inchaço deles. Outro indício da gestação é o tamanho do abdômen. Como o passar dos dias, eles ficarão mais largos para os lados. Além disso, ela ficará mais cansada passará grande parte do tempo deitada e pouco ativa. Esse quadro é mais perceptível quando está chegando o momento do nascimento. A chinchila poderá ter perda de apetite, um ou dois dias antes de parir, bem como a falta de vontade de interagir com pessoas e com os companheiros. Algumas ficam bravas quando alguém tenta se aproximar.
Cuidados com a Gestante
Normalmente, não é fácil descobrir no início da gestação das chinchilas. Em alguns casos, a gravidez chega a ser imperceptível. Caso repare que sua chinchila está mesmo esperando filhotes, evite apalpá-la e apertá-la demais. Se notar que ela se irrita na presença das outras, evite deixá-las por perto, impedindo que a fêmea se estresse.
É importante tomar esse e mais alguns cuidados com a mamãe. Reforce sua alimentação, forneça bastante alfafa (em rama, principalmente), suplemento alimentar (de cálcio e vitaminas) e bastante água fresca; para que tenha uma gestação saudável. A alfafa ajuda na lactação.
Parto
O parto ocorre, normalmente, pela manhã ou de madrugada (existem alguns casos de nascimentos fora destes horários), durando de uma hora e meia a três horas, podendo prolongar-se. Em média, as chinchilas têm dois filhotes por parto, podendo ter até duas crias por ano.
A fêmea faz todo o “trabalho de parto” sozinha. Quando está chegando a hora, ela começa a emitir barulhinhos e fica de pé, sob as duas patas traseiras, abaixando a cabeça em direção a vagina. As contrações vão aumentando com grande intensidade. A bolsa se rompe, e quando o filhote estiver “encaixado” na posição correta, ela o retira usando os dentes.
Existe um tempo entre o nascimento de um filhote e outro para que a mãe possa “lambê-los”. Desta forma, ela retira todos os resíduos da placenta ou membranas fetais, preparando-os para mamar. Embora pareça um tanto estranho, é comum a mãe comer a placenta após o término do parto, bem como alguns pedaços de serragem que ficam sujos de sangue para que tudo fique limpo.
Após todo o parto, a mãe amamenta os bebês com calma e doçura. Existe apenas um risco de machucá-los, no caso deles “morderem” os mamilos da fêmea com os dentinhos, irritando-a. Isso pode levá-los até mesmo à morte.
Também é interessante observar se a mãe está dando conta de cuidar de todos. Pode acontecer da mãe rejeitar algum bebê, se esse nascer mais fraco e menor, priorizando algum que já seja mais forte. Não é muito aconselhável ficar interferindo neste processo, mas se notar que o bebê fica “excluído” do calor da mãe e não consegue mamar, talvez você precise pegá-lo, aquecê-lo e amamentá-lo com uma mamadeira específica. Neste caso, é importante procurar um profissional especializado, ou mesmo expor a situação para pessoas que tenham mais experiência.
É importante, também, suspender o banho da mãe durante, aproximadamente, 10 dias após o parto. Assim, evitaremos problemas de conjuntivite e irritações nos olhos dos bebês, bem como infecções vaginais na mamãe.
Na maioria das vezes, as chinchilas atingem a maturida
de sexual aos seis meses de idade. As fêmeas entram no cio a cada 28 dias, e o cio pode durar até cinco dias, aproximadamente.
Quando a fêmea está no cio, possui um formato anatômico e está fisiologicamente pronta (os órgãos genitais devem estar bem limpos, sem nada que impeça o orifício vaginal) para acasalar. Em alguns casos, é fácil identificar esse período, pois algumas apresentam um inchaço e uma cor mais avermelhada na vagina.
Quando a fêmea está no cio, o macho fica “alvoroçado” e corre atrás dela abanando o rabinho e emitindo um som específico de cópula. A fêmea é bastante receptiva a ele durante o cio e logo depois do parto, por um período aproximado de 36 horas. É aconselhável separá-los assim que nascerem os filhotes, pois as fêmeas costumam rejeitá-los e, também, não é recomendável que cruzem logo em após ela de ter dado à luz.
Gestação
O tempo de gestação das chinchilas é de 111 dias e podendo ocorrer em qualquer época do ano, mas alguns criadores dizem que o período de maior fertilidade é durante o inverno. No primeiro mês de gravidez, as fêmeas perdem de cerca de 30g de seu peso. A partir do segundo mês, o quatro se inverte e elas chegam a engordar até 60g, chegando a atingir de 120 a 180g nos últimos meses. Dez dias antes do parto, elas perdem 30 g.
Além do aumento de peso, você poderá observar outras mudanças. No caso da primeira gestação, observe o crescimento dos bicos dos mamilos – que surgem somente quando engravidam da primeira vez. Os mamilos e as glândulas mamárias ficam inchados e avermelhados. É fácil notá-los até mesmo assoprando os pêlos na região lateral. Quando maiores eles forem ficando, mais próximo está o dia do parto. Da segunda gravidez em diante, os mamilos já estarão formados e só poderá ser observando o aumento e inchaço deles. Outro indício da gestação é o tamanho do abdômen. Como o passar dos dias, eles ficarão mais largos para os lados. Além disso, ela ficará mais cansada passará grande parte do tempo deitada e pouco ativa. Esse quadro é mais perceptível quando está chegando o momento do nascimento. A chinchila poderá ter perda de apetite, um ou dois dias antes de parir, bem como a falta de vontade de interagir com pessoas e com os companheiros. Algumas ficam bravas quando alguém tenta se aproximar.
Cuidados com a Gestante
Normalmente, não é fácil descobrir no início da gestação das chinchilas. Em alguns casos, a gravidez chega a ser imperceptível. Caso repare que sua chinchila está mesmo esperando filhotes, evite apalpá-la e apertá-la demais. Se notar que ela se irrita na presença das outras, evite deixá-las por perto, impedindo que a fêmea se estresse.
É importante tomar esse e mais alguns cuidados com a mamãe. Reforce sua alimentação, forneça bastante alfafa (em rama, principalmente), suplemento alimentar (de cálcio e vitaminas) e bastante água fresca; para que tenha uma gestação saudável. A alfafa ajuda na lactação.
Parto
O parto ocorre, normalmente, pela manhã ou de madrugada (existem alguns casos de nascimentos fora destes horários), durando de uma hora e meia a três horas, podendo prolongar-se. Em média, as chinchilas têm dois filhotes por parto, podendo ter até duas crias por ano.
A fêmea faz todo o “trabalho de parto” sozinha. Quando está chegando a hora, ela começa a emitir barulhinhos e fica de pé, sob as duas patas traseiras, abaixando a cabeça em direção a vagina. As contrações vão aumentando com grande intensidade. A bolsa se rompe, e quando o filhote estiver “encaixado” na posição correta, ela o retira usando os dentes.
Existe um tempo entre o nascimento de um filhote e outro para que a mãe possa “lambê-los”. Desta forma, ela retira todos os resíduos da placenta ou membranas fetais, preparando-os para mamar. Embora pareça um tanto estranho, é comum a mãe comer a placenta após o término do parto, bem como alguns pedaços de serragem que ficam sujos de sangue para que tudo fique limpo.
Após todo o parto, a mãe amamenta os bebês com calma e doçura. Existe apenas um risco de machucá-los, no caso deles “morderem” os mamilos da fêmea com os dentinhos, irritando-a. Isso pode levá-los até mesmo à morte.
Também é interessante observar se a mãe está dando conta de cuidar de todos. Pode acontecer da mãe rejeitar algum bebê, se esse nascer mais fraco e menor, priorizando algum que já seja mais forte. Não é muito aconselhável ficar interferindo neste processo, mas se notar que o bebê fica “excluído” do calor da mãe e não consegue mamar, talvez você precise pegá-lo, aquecê-lo e amamentá-lo com uma mamadeira específica. Neste caso, é importante procurar um profissional especializado, ou mesmo expor a situação para pessoas que tenham mais experiência.
É importante, também, suspender o banho da mãe durante, aproximadamente, 10 dias após o parto. Assim, evitaremos problemas de conjuntivite e irritações nos olhos dos bebês, bem como infecções vaginais na mamãe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário